HAMAS ISOLADO, PROCURA IRÃ
David Tabacof - direto de Israel - 17/03/2014
Não fosse o Hamas um inimigo,
ficaria com pena da organização. Recebeu de presente a faixa de Gaza com a
retirada de Israel efetuada em agosto de 2005 e de lá prá cá só tem tido
problemas.
Apesar de bombardear o Estado judeu, com pequenos mísseis que causam
mais irritação que qualquer coisa, após o rompimento com o governo militar
egípcio, são dependentes de Israel para receber mercadorias de fora por via
marítima (Gaza só tem um pequeno porto) já que Israel bloqueou seu porto.
Não
possui aeroporto. Nada produz, salvo confecções e outras pequenas indústrias
locais e depende de Israel para água. eletricidade, gazolina e outros
combustíveis. Os túneis que eram as únicas vias de acesso a Gaza através do
Sinai egípcio, foram destrídos pelo exército egípcio como castigo ao Hamas por
apoiar o deposto presidente Mursi.
Gaza, com exceção do centro novo da cidade,
não passa hoje de uma acampamento de mais de um milhão de pessoas vivendo na
miséria no século XV, mas querem acabar com Israel, uma potência tecnológia do
século XXI. O principal responsável por esta situação é o fanatismo islâmico do
Hamas que não permite a infiéis ocupar um grão de areia, sequer, de “terras
muçulmanas” impedindo assim o Hamas de negociar com Israel.
Assim, só resta a Gaza produzir
terroristas ferozmente anti-Israel. Mas, são “produtores de armamentos”. O
pequeno foguete Kassam, de fabicação quase caseira, que não passa de um cano
que enchem de combustivel e colocam explosivo no nariz.
Por outro lado, sabem
que Israel pode acabar com a festa terrorista em Gaza, mas não o faz devido às
repercussões mundiais e porque pode perder alguns soldados na operação. Os
chamados “bleading hearts” (uma mistura de anti-semitas, árabes e comunistas)
europeus o apoiam e protestam quando Israel faz incursões na faixa.
De um tempo
para cá, após a operação “Pilar de Fogo” em 2012, quando Israel decidiu pôr um
fim aos arremessos dos pequenos mísseis Kassam, entrando em Gaza para
fazê-lo, o Hamastan*, está quieta tratando de arranjar víveres para matar a
fome de seus cidadãos.
Aontece que uma co-irmã do Hamas,
o Jihad Islâmico de Gaza, uma pequena organização, quer mostrar serviço e, de
vez em quando dispara um ou mais pequenos mísseis contra Israel. Que geralmente
caem no matagal que cerca Gaza. Israel acompanha tudo o que acontece na faixa
graças aos seus pequenos aviões espiões não-tripulados, os chamados drones.
Além disso, Israel possui o Iron Dome (Cúpula de Ferro) que é eficiente para
mísseis maiores. Os Cúpula de Ferro são caros, mas são smarts. Quer dizer se
seus computadores perceberem que algum míssil irá cair em lugar indesejável ou
habitado, o sistema o derruba no ar.
Para complicar a já complicada
situação de Gaza, o Hamas, apoiava a Irmandade Muçulmana no Egito Alijada do poder
pelo General Al Sissi, os militares egípcio passaram a ser inimigos do Hamas.
Como primeira medida, mandaram destruir os túneis que levavam mercadoria do
Sinai egípcio para Gaza. Sem os túneis, Gaza está sem saída.
Os dirigentes do Hamas sabem que
não têm chance contra Israel mas continuam trimosamente bancando os mártires da
causa palestina. Gaza x Irael é como o Galícia na 2ª divisão do campeonato
baiano jogando contra a selação brasileira.
O Hamas em vez de se juntar à AP de
Abbas e procurar um acordo com Israel, permenece “heroicamente” em sua teimosia
fanática islâmica. E paga um alto preço. Agora, o Hamas descobriu um novo
aliado: o Irã. O país dos Aiatolás que topa tudo desde que seja contra Israel,
aceitou ajudar o Hamas.
Qual a real significação deste passo ainda não está claro. Para o Irã é
uma boa idéia se juntar ao Hamas. Ao norte (de Israel) já conta com o Hesbolá
no Líbano e agora terá o Hamas a sudoeste. A conferir.
Lider do Hamas - Khaled Meshal
NÃO SÃO JUDEUS...
A garota loura chegou aos 4 anos
de idade, com os pais na década de 90. Vieram em aliá da antiga URSS, hoje,
Rússia. Estudou o tempo necessário. Acabou o secundário, mas não fez
universidade. Desde cedo, apaixonou-se pelo teatro.
Ganhou certa fama. Teve
uma filha com um homem que não era seu marido, como é comum hoje em Israel.
“Hem had orit”, como se diz em hebraico para mãe solteira.
Realizou o sonho de
trabalhar em teatro. Não se tornou uma grande estrela, mas era teatro, seu
sonho. A esta altura, aos 25 anos, encontrou o homem de sua vida. Decidiram
casar.
Ao chegar à Rabanut (Rabinato), passagem obrigatória e exclusiva para os
que pretendem casar em Israel, começaram os problemas. Fuçaram, cheiraram e
chegaram à conclusão que sua mãe russa não era judia de nascimento e, portanto,
ela também não era judia.
Esta qualidade (ser judeu) é exclusiva do povo
escolhido por deus. “Só agora vocês descobrem que não sou judia? Servi no
exército e sou, para todos os efeitos, uma israelense como qualquer outra.
Minha língua é o hebraico que aprendi aqui onde fui alfabetizada. Sabra em
todos os sentidos. Só agora se lembraram”?
Corre prá lá corre prá cá. Nada. Não
poderá casar em Israel. Mas...Não tem mas, nem but. Não pode.
E eu, um judeu nato que jamais
ninguém pôs em dúvida, penso: será que não posso passar a “honra” para a moça,
Só para vê-la sorrir. E ela tem um belo sorriso. Só para ajudá-la a ser feliz,
pelo menos, estes dias. Afinal, o casamento é um loteria e ninguém garante que
será feliz com seu escolhido.
Nestas horas tenho vergonha de Israel.
Entre filhos de imigrantes do sexo
masculino, então é um escândalo. Poderia contar inúmeros incidentes envolvendo
soldados que morrem em combate, defendendo Israel e na hora do enterro decobrem
que sua mãe não era judia, apenas seu pai.
E agora? Mais uma vez, não tem mas,
nem but. Vai para um cemitério laico tipo kibutz ou moshav onde a religião
insitucional não intervem e o jovem criado e educado como judeu não
praticante, como, aliás, a grande maioria da população, poderá ser sepultado
entre judeus.
Me recuso a entender. Nem quero ouvir seus argumentos.
São
irrelevantes ante a aberração de um povo perseguido através da história devido
à sua fé religiosa, quando adquire soberania de estado entre as nações, cotinua
com as práticas de seus algozes do passado.
Este povo sofrido e perseguido,
quase aniquilado, ainda carregando tanto preconceito... Sei que este é o estado
dos judeus feito para abrigar judeus. Mas, será que isto justifica esta
humilhação impostas aos que vêm bater à sua porta e só seu pai é judeu. Como a
gente conserta isto, me digam?
Eu sei como. Conto na próxima
crônica.
FRONTEIRA NORTE DEU UMA ESQUENTADA
A fronteira norte de Israel que
encosta no Líbano e é dominada pelo Hesbolá deu uma esquentada nos últimos
dias. Lutando na Síria ao lado do exército de Assad, o Hesbolá andava quieto e,
aparentemenente, sem voltade ou força para enfrentar militarmente Israel.
Aproveitando a situação, Israel atacou diversos objetivos no sul do Líbano e na
fronteira entre este país e a Síria quando destruiu, no caminho, um
carregamento de mísseis mandados por Damasco para a organização xiita
terrorista do Hesbolá.
A organização tem uma longa lista para acerto de contas
e vinganças contra Israel, entre elas, a paralização compulsória do sistema
cárdio respiratório de dois chefes importantes da organização. Esta semana,
quando um comboio de carros militares de Tzahal viajava ao lado da linha
divisória, uma poderosa “side bomb” (explosivos colocados ao lado de estrada),
explodiu ferindo levemente dois militares israelenses.
Mas, como quase sempre
acontece entre no contraditório mundo árabe, tanto o Hesbolá como o El Qaida
assumiram a autoria apesar de estar lutando entre si, em lados opostos, na
Síria.
OS ASSUNTOS DE FORA MAIS COMENTADOS AQUI
O que se fala em Israel sobre acontecimentos importantes fora da
região:
A - Ucrânia: A Rússia de
Putin, cedo ou tarde, tomará a Ucrânia porque, 1 - Os EUA, a única potência capaz
de impedi-la, nada fará, salvo tentar impor sanções que não passarão pelo CS da
ONU, já que a Rússia tem poder de veto. Obama não irá à guerra pela Criméia,
cuja população é 60% de origem russa. Um plebiscito de araque aprovou a
união com Moscou. Acho que agora é tarde. A Criméia volta para Rússia.
B - Avião
da Air Malásia sumido: Israel, especialista em terrorismo aéreo, área na
qual introduziu inúmeras inovações, ainda não se manifestou. Corre por aqui,
entretanto, que as investigações estão no caminho certo. É trabalho que contou
com a colaboração de gente da companhia. Malásia, riquíssima em petróleo, tem
maioria populacional muçulmana. Falou em muçulmano, falou em possibilidade de
terrorismo. As últimas informações são que o avião pode ter sido sequestrado
pelo próprio comandante ou o co-piloto ou ambos. As comunicações foram
desligadas propositadamente e não por pane, o que complica mais ainda. Não há
nada a fazer senão aguardar.
ABBAS NA CASA BRANCA
Israel insiste que os palestinos,
pelo menos aqueles sob a liderança de Abbas ou Autoridade Palestina (AP),
aceitem reconhecer que Israel é “O Estado dos judeus”.
Abbas e seus
companheiros se recusam alegando que não cabe a eles determinar se o estado é
judeu, muçulmano ou cristão. O que faz sentido se não houvesse um conflito tão
amargo entre as partes.
É verdade que a resolução da ONU criando o Estado de
Israel mencionava expressamente a criação de dois estados: um para os árabes e
um para os judeus. Só que as fronteiras já não são as estipuladas na resolução
181 de 29/11/1947.
Após guerras de defesa, Israel expandiu seu território e
hoje tem quase o dobro do estipulado na resolução 181, acima. Convém assinalar
que a votação em 1947 teve o seguinte resultado: 33 países, inclusive o Brasil,
votaram favoravelmente, 13 foram contra e 10 se abstiveram.
Foi rejeitada pelos
árabes palestinos e pelos países árabes.
Aparentemente, Abbas não quer
aprovar as conquistas israelenses. Quer cobrar um preço, atravez dos EUA já que
militarmente não chance.
Por outro lado, a rejeição pode
ser interpretada como uma demonstração de má fé palestina no acordo de paz,
Como se reservassem o direito de reinvidicar a devolução a qualquer tempo já
que não é o mapa aprovado pela AG da ONU em 47. Está assim. Vejamos o que
prometeu Obama a Abbas.
Vejam mais abaixo os mapas antes e
depois 1º o mapa
da partilha (em amarelo, a parte judaica-em cinza a parte
árabe).
E acima como ficaram as fronteiras após a guerra dos 6 dias incluindo as colônias.
COISAS LATRINO-AMERICANAS
Maduro
ao megafone
Obama não é digno de confiança. Toda atenção é pouca
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